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| Reprodução / Internet |
“Himeros fala sobre um cenário criado no imaginário usando metáforas para mostrar, através do meu olhar, o que eu desejo que aconteça num momento íntimo”. (Pérolla)
Multifacetada, sensível e distante de linhas normativas, Pérolla anuncia o lançamento de seu novo single “Hímeros”.
A composição e interpretação é de autoria de Pérolla, que exprime em suas letras a profundidade de seus sentimentos, revelando as complexidades de suas relações. Pérolla escreveu a letra durante a pandemia: “Eu escrevia textos metafóricos sobre meus sentimentos e um amigo me desafiou a tentar escrever uma música. Na época eu conversava com um cara que morava em Portugal e um dia escrevi sobre ele, transformei em música, se tornou Himeros", revela.
A nova música tem Ludvic na produção do beat e na captação de voz, finalizando também mix e master. Mergulhando em um universo íntimo, a música traz uma produção com o reverb como ponto principal, se aproximando da atmosfera criada em músicas como de The Weeknd. Já a arte da capa é uma produção de Jhow Sampaio.
Pérolla revela que neste trabalho, as metáforas são utilizadas para criar um imaginário, que é capaz de trazer ao público seus desejos. “O desejo de cada ação está ligado a uma simbologia, apresentando a criação da cena em seu campo imaginário também. Nossa imaginação pode pintar coisas lindas”, completa a artista.
Sobre Pérolla
Pérolla (26) artista paulistana, ela/ele/elu, crescida na zona norte num lar cheio de musicalidade e arte, encontrou através das aulas de dança e participação em um grupo de coral de sua igreja, uma forma de expressar seus sentimentos e observações da vida à sua volta. Com sua voz deu movimento a seus textos sinestésicos e metafóricos, tocando seu público como uma chave que abre algo trancado.
Pérolla debutou com “Redoma”, seu primeiro single, em fevereiro do ano passado, expondo uma armadura que ergueu para própria proteção, assim como os malefícios de sua escolha. Com um toque sensível, fala sobre o uso do corpo como moeda de troca e a dor de se perceber assim.
“O Labirinto” veio em março deste ano, iluminando o caminho da artista, trazendo novos passos e ampliando o espaço de experimentação artística. Por não seguir uma linha lógica de gênero - musical ou binário -, a artista convida o público a testar possibilidades e formas de apresentação do que carrega no peito. Agora, Pérolla compartilha um novo lado seu, em que o desejo surge de forma mais pulsante.
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